Aparentemente é isso mesmo
quinta-feira, agosto 31, 2006

Felicidade

Felicidade - do Lat. felicitate - s. f., ventura, bem-estar, contentamento, bom resultado, bom êxito, qualidade ou estado de quem é feliz.

- Música do Balão Mágico, Lupicinio Rodrigues, Tom Jobim e Vinicius.

- Um resort localizado no Rio Grande do Norte

- Um produto oferecido por uma certa emissora de televisão aberta

- Uma novela exibida entre 1991 e 1992 por outra emissora

- Uma divindidade romana

- Um curso oferecido pela Universidade de Harvard

- Tema de uma infinidade de livros de auto-ajuda

Epicuro dizia que para ser feliz o homem necessitava de três coisas: liberdade, amizade e tempo para meditar. Já os Cínicos pregavam que a felicidade não depende de nada externo à própria pessoa (coisas materiais, reconhecimento alheio, preocupação com saúde, sofrimento e morte). A libertação de todas essas coisas pode trazer a felicidade que, uma vez obtida, nunca mais poderia ser perdida.

Para Daniel Gilbert, professor da Universidade Harvard e autor de Stumbling on Happiness (Tropeçando em Felicidade) todos nós temos três grandes decisões a tomar: onde viver, o que fazer e com quem casar. Ao longo da maior parte da história documentada, as pessoas viviam na região em que nasciam, faziam o que seus pais faziam e se casavam de acordo com suas religiões, castas ou geografia. Isso aumenta significativamente nossa parcela em busca da própria felicidade.

Já Jonathan Haidt, psicólogo da Universidade da Virgínia, autor de The Happiness Hypothesis - Putting Ancient Wisdom to the Test of Modern Science (A Hipótese da Felicidade - Submetendo a Sabedoria do Passado ao Teste da Ciência Moderna) acredita que a felicidade demonstra traços hereditários e que algumas pessoas têm a possibilidade de serem agraciadas pela loteria do cortéx.

A minha felicidade consiste em poder saborear ao menos uma vez por semana algum prato cujo acompanhamento possa ser creme de milho.

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sábado, agosto 26, 2006

Plasmas are a girl's best friend

Em recente pesquisa, 77% das entrevistadas preferem uma TV de plasma a um colar de diamante. O estudo revela ainda que apesar da reconhecida paixão feminina pelos sapatos, eles também perdem parada para outros itens tecnológicos: 86% preferem câmeras digitais e 90% preferem um PC a um par de acessórios para os pés, mesmo aqueles assinados por estilistas. Se tivessem 500 dólares para gastar, 37% das mulheres escolheriam um novo iPod, celular, câmera digital ou outro dispositivo eletrônico, enquanto 35% gastariam em roupas, 18% investiriam em uma noite romântica com alguém, 7% fariam um tratamento estético e 4% escolheriam uma noitada com as amigas.

Eu sou da turma que prefere tecnologia a tempos. Mas ultimamente ando preferindo itens domésticos mesmo. Uma amiga esteve em viagem aos Estados Unidos e fiz uma listinha de 2 itens. Simples e razoável mas fiz. Ao telefone, ainda no país do Tio Sam, ela me liga:

Eu: E aí, como vão as coisas? Comprou muita coisa já?
Ela: A viagem tá ótima e já comprei algumas coisinhas, entre elas um faqueiro.
Eu: Desistiu da câmera digital?
Ela: Ah desisti. O faqueiro é tão lindo!

Acho que nossa paixão por eletrônicos e afins está diretamente ligada à decoração da casa.

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quarta-feira, agosto 16, 2006

Vinte e nove

Eu percebi que a adolescência ficara para trás quando a leitura da Revista Capricho não me parecia mais tão interessante. A passagem da adolescência para uma fase dita mais madura também se deu de forma clara qdo aquelas matérias repetidas da revista nova sobre como fazer para incendiar sua vida íntima ou como se livrar da celulite em 1 mês me pareciam tão mais interessantes como soam agora. Para a fase mais adulta, revistas de decoração e uma assinatura da super interessante tomam mais parte do meu tempo, e de todas as leituras durante estes anos, foram as únicas que consigo colocar em prática. Seja em uma conversa de bar para poder divagar sobre algo que achei interessante, digno de compartilhar, ou na adaptação de uma peça decorativa ou um móvel indicado na revista (adaptação meeesmo, pq a maioria indicada é de um designer de renome que custa os olhos da cara).

Ter 29 anos é uma indicação estranha. Você é quase uma balzaca, mas ainda não o é efetivamente. Ao tentar comprar um creme anti-sinais, os indicados para os 25 anos não teriam o mesmo efeito, mas você também não está nos indicados para os “a partir de 40”. Questões de família têm muito mais peso quando se passa a decidir por eles. Optar por começar a pagar previdência privada quando se tem 29 não é realmente algo muito inteligente, mas vale o ditado do antes tarde do que nunca. O peso que se ganha leva muito mais tempo para te abandonar e vc tem que ouvir coisas do tipo: “você não tem mais 25 anos”. Aos 29 anos, espera-se que você não tenha mais dilemas sobre caminhos profissionais. Questões como: “Eu ainda preciso saber qual é a minha praia” terão um peso maior ao longo do tempo do que quando se tem 25. Caramba ... são só 4 anos, mas para mim, ao menos, o peso destes 4 anos serviram para definir todas as questões dos próximos 30 anos ou mais.

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Se é o que parece, é?

Sobre o que aparentemente
parece ser...

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