Aparentemente é isso mesmo
segunda-feira, setembro 25, 2006

Sobre homens e gatos

Tuka: Gato Lolô tá brumbrum no meu colo, tão lindo - rs
Carla: Brumbrum?
Tuka: Eu falo brumbrum pra ronronar - rs
Carla: Adorei! Já adotei o fu, vou usar o brumbrum também
Tuka: Que fu?
Carla: Qdo eles ficam bravos. Lembra qdo o gato Lolô fez fu pra mim e vc disse: não faz fu pra tia Carla?
Tuka: Ahhh ... hahaha mas ele faz brumbrum amiga! rs
Carla: Ele faz brumbrum pra vc e marido
Tuka: A Nina fez fu pro marido ontem
Carla: Pq?
Tuka: Ele tava provocando. Gato Lolô tá passeando aqui na mesa do computador agora
Tuka: 74888888888888888888888888888
Tuka: Foi ele
Carla: Notei .. .rs
Tuka: Ele tá aqui me olhando, amiga! Eu mexo o mouse e ele quer pegar, vou lá dar atenção pra ele.
Carla: Vai lá, bjs.

O diálogo acima foi tratado entre 2 pessoas que convivem e gostam de gatos. Cachorros são bem-vindos por aqui tmb, mas por questões logísticas, onde se tem 2 gatos dificilmente um cachorro viveria com o mesmo conforto.

Ao longo dos tempos, os gatos foram amados, temidos e odiados. No Egito o gato era venerado e sagrado, por muitos séculos o gato teve posição privilegiada, porém, no início da Idade Média, juntamente com as bruxas, os gatos foram punidos e tidos como criaturas do mal e muitas vezes eram queimados junto com as mulheres acusadas de bruxaria ou mesmo sozinhos. Fatos históricos à parte, os gatos ainda sofrem preconceito por serem considerados criaturas menos dóceis que os cães, essa comparação é sempre colocada quando alguém pensa em ter bicho de estimação e encontra-se em dúvida entre as duas opções. À sua maneira, pela minha experiência, os felinos podem ser até mais presentes que um cachorro.

Um dos gatinhosHá 2 semanas deixaram dentro de uma caixa de papelão cinco gatinhos recém-nascidos em frente a casa de uma mulher que cria e vende cachorros. Acredito que quem fez isso imaginou que os gatinhos pudessem sobreviver se tivessem alguém que os alimentasse, e alguém que cuida de cachorros não se negaria a tratar dos bichanos, certo? Pois bem, a dita mulher não tinha condições pra tal e por mais leite ninho que se desse aos pobres gatinhos, nada supera a dedicação materna neste momento de suas vidas. Hoje, só resta um, que por muita sorte poderá sobreviver.

Esse fato me marcou muito esta semana. Por simplesmente ver aqueles gatinhos morrendo um a um sem poder fazer muita coisa, por perceber como existem pessoas insensíveis e proprietários inconscientes que não castram seus bichos e largam filhotes recém-nascidos na rua. Sim, são gatos. Mas são questões de abandono e disso eu entendo muito bem.

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sexta-feira, setembro 15, 2006

8 Coisas

Amigos são tudo mesmo na vida de uma pessoa. Fazem às vezes de família, conselheiros, irmãos e até designers. Preciso mencionar aqui a disposição de dar uma cara mais agradável a este blog e me inspirar ao descobrir o verdadeiro sentido de ouvir, ler e digerir só o que realmente importa. Um amigo de verdade diz o que pensa e olha nos olhos. Não deixa comentários anônimos.

Um blog é uma página web cujas atualizações (posts) são organizadas cronologicamente (histórico). Estes posts podem ou não pertencer ao mesmo gênero de escrita, se referir ao mesmo assunto ou pessoa. Seus mantenedores podem escrever com total liberdade de pensamento e escrita, sem a pretensão de receberem prêmio nobel de literatura por isso.

Geralmente, blogueiros são pessoas egocêntricas, por isso mantêm um blog. Entende-se aqui como tal, alguém que acredita que sua verdade é legítima, a ponto de publicá-la. Quando unidos, blogueiros tendem ao etnocentrismo, criando padrões de valores frequentemente adotados pelo grupo, como por exemplo, identificar-se ao comentar em um blog.

1 – Eu respeito neologismos, acredito que alguém sempre cria algo novo quando não encontrou nada que definisse sua inquietação. Típico de quem não tem o que fazer.

2 – Em um mundo de espíritos de porco, nada melhor que dispensa cheia!

3 – Observação tão contundente que alterou minha opinião. Noite passada sonhei com o cocô do cavalo do bandido, teria alguma referência a você?

4 – Né? Está começando a me entender finalmente!

5 – Sim Gasparzinho, eu tenho amigos.

6 – Isso pq eu não contei sobre a primeira vez que fui à pedicure.

7 – Voltando ao parágrafo 3, para cada um que passe por aqui, sugiro que abra um blog. Sim, um blog, algo parecido com isso aqui, algo onde escrevo o que EU quero.

8 – Um blog pode ter muitas utilidades, e sempre consigo descobrir novas. A de hoje foi conhecer quem se preocupasse com os existencialismos humanos e me ajudou a desvendar sonhos com o propósito de sugerir auto-conhecimento. Rá!

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segunda-feira, setembro 11, 2006

6 Coisas

Como parte indicada da corrente pelo Dan, a idéia é falar 6 coisas aleatórias sobre mim, além de ter que indicar mais pessoas a fazerem a mesma coisa. Não sei o que pode acontecer se eu não passar a corrente adiante e também não sei quem lê este blog. Mas sei que gostaria de ler o que o Jorge, Tuka e Juliana diriam sobre o tema.

1. Quando possível, gosto de parar o carro ao lado de colunas ou em locais onde não tenham carros ao lado. Eu sempre acho que a possibilidade de riscarem a porta será menor. Nem que eu tenha que andar um pouco mais no estacionamento, eu sempre procuro pelas colunas.

2. Sempre acho que posso ficar sem comida de uma hora pra outra. Se abro o armário ou a geladeira e vejo que algum item de consumo quase diário (de primeira necessidade principalmente), tenho vontade de sair para ir ao supermercado no mesmo momento que dou pela possibilidade de ausência dos itens em questão. Nem que isso aconteça na véspera de ano novo às 11 da noite.

3. Eu não gosto de sonhar e não gosto de lembrar dos meus sonhos. Na terapia, falar sobre sonhos é mto bem vindo, mas como eu sou curiosa ao quadrado, sempre fico pensando nos diversos significados que os sonhos podem trazer e nunca consigo chegar a nenhum resultado aceitável.

4. Gosto de andar a pé. Gosto de procurar caminhos alternativos e de encontrar coisas diferentes. Pode ser desde um comércio bizarro a uma cor diferente em uma parede. Gosto de perceber tudo por onde eu passo. Calçadas, pessoas, carros, estabelecimentos, cores, programação. E no dia seguinte tudo parece estar diferente.

5. Procuro sempre me dedicar aos meus amigos. Aquela coisa de mandar um e-mail ou ligar quando a algum tempo não falo com alguém, quando leio algo que remete a alguém, sempre tento indicar ou encaminhar. Pensar nos meus amigos toma mais tempo do que eu gostaria dos meus dias. Acho que isso se dá quando se tem uma quantidade de amigos maior do que se consegue administrar, ou quando simplesmente se pensa muito neles.

6. Depois de alguns anos durante a infância usando bota ortopédica, eu me lembro exatamente da sensação de tirá-las ao final do dia. Ficava ali mexendo os dedos e levantando os pés . Hoje, mesmo sem as botas, toda vez que tiro um sapato, seja ele o tênis mais conforável do mundo, sempre me lembro dessa sensação de dedos livres e pés arejados. E é igualmente bom como naquela época.

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sexta-feira, setembro 01, 2006

É uma casa portuguesa, com certeza

Acho interessante quando descendentes e estrangeiros tentam manter costumes de suas localidades e religiões. Aquela amiga russa que festeja o natal no dia 7 de janeiro, os amigos judeus que saem mais cedo do trabalho para preparar o jantar do dia do perdão.

Meus pais são portugueses e católicos fervorosos, como todo bom filho da terrinha. Minha infância foi regada ao som de Amália Rodrigues e Roberto Leal. Vira-Vira, Tiro-Liros e Cachopas à parte, eu sempre gostei de ouví-los, e viajava mentalmente. Nunca estive em Portugal, mas aos 10 anos, eu queria entender quais eram os cheiros de Lisboa. Um dia ei de conhecer a todos.

Um craveiro numa água furtada
Cheira bem, cheira a Lisboa
Uma rosa a florir na tapada
Cheira bem, cheira a Lisboa
A fragata que se ergue na proa
A varina que teima em passar
Cheiram bem porque são de Lisboa
Lisboa tem cheiro de flores e de mar

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Se é o que parece, é?

Sobre o que aparentemente
parece ser...

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