Aparentemente é isso mesmo
quinta-feira, novembro 30, 2006

Dinheiro

No início, o homem comercializava através de simples troca ou escambo. A mercadoria era avaliada na quantidade de tempo ou força de trabalho gasta em sua produção. Com a criação de moedas o valor da mercadoria tornou-se independente da força de trabalho. Com o surgimento dos bancos deu-se início a uma nova atividade financeira em que o próprio dinheiro é uma mercadoria.

Semana passada, navegando pelo site do submarino, mas especificamente em promoções de DVD e CDs, encontrei um CD com os 20 clássicos (sic) do Padre Marcelo. Pensei que aquilo agradaria minha mãe e comprei. Dia seguinte numa loja de artigos esportivos, vi uma camiseta linda da seleção portuguesa em promoção (coisas pós-copa). Pensei que aquilo agradaria meu pai e comprei. Ao chegar em casa e presenteá-los deparei-me com frases como: Não tinha branca? Não tem aquele que ele está com as mãos pra cima, o novo? E eu ali pensando: eles nem sabiam que eu poderia ter comprado algo parecido, como poderia saber que deveria ter sido este CD ou a preferência por determinada cor?

Hoje na hora do almoço, ao passar por uma ótica, uma amiga se empolgou por um óculos de grife. Ela ali em meio a cálculos e justificativas de parcelamentos em 8 vezes para minimizar a culpa, e eu pensando nos gastos que ela disse que teria que arcar, a 10 minutos atrás, enquanto colocava salada no prato. Eu queria ter dado um chacoalhão nela, mas me limitei a dizer que a lente mais escura ficava melhor.

Eu queria comprar uma TV que vi numa promoção. Achei comprador para minha TV atual, mas mesmo assim, não tenho o aval completo para a compra da tal TV, mesmo que eu seja a única pessoa que a custeie totalmente e não dependa de ninguém para adquirí-la.

Todo mês o banco cobra R$22,00 a mais da minha conta, algum custo que eles nunca conseguem justicar muito bem, pois não se enquadra no quesito tarifa e nem em qualquer outra situação de imposto. E todo mês eu tenho que ligar para o gerente e dizer algo do tipo: olha, é meu e não seu.

Hoje eu tive que depositar R$50,00 na conta do meu pai para cobrir os gastos da semana.

Definitivamente a minha relação com questóes financeiras andam estranhas ultimamente.

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quinta-feira, novembro 23, 2006

Cidades


Uma cidade é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto legal. A população de uma cidade varia entre as poucas centenas de habitantes até a dezena de milhão de habitantes. As cidades são as áreas mais densamente povoadas do mundo.

No Brasil, o conceito de cidade adotado é o do IBGE, órgão oficial do Governo Federal responsável pelo censo demográfico. Segundo tal critério, qualquer comunidade urbana caracterizada como sede de município ou de distrito pode ser considerada uma cidade, independentemente de seu número de habitantes.

Este mês eu tive a oportunidade de estar em duas cidades diferentes, como turista, observando detalhes, conhecendo lugares e culturas, quando possível.

Florianópolis é uma das três ilhas-capitais do Brasil (as outras são Vitória e São Luís). Eu fiquei em Campeche, um bairro e distrito do município, cujos manezinhos falam com muito orgulho sobre o visitante ilustre e freqüente da região, o escritor e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry (o pequeno príncipe).

É uma cidade limpa, tranquila, civilizada (vc coloca o pé na calçada pra atravessar e todos os carros param, igual aqui). A população é simples (a maioria dos títulos das locadoras está ainda em VHS) mas que possui belas praias.

Já no Rio de Janeiro, ficamos em Copacabana, o bairro com a maior concentração populacional da cidade. Bons restaurantes, cinemas, bancos, teatros, lojas, praias lindas, ciclovia, bares, boates. Tem tudo de lindo de uma cidade praiana, mas com a facilidade de uma grande cidade. O cariocas por sua vez não tem muita paciência, seja no atendimento, no trânsito ou até em uma simples explicação. Jardim Botânico, Lagoa, Urca, Cristo ... são tantas as opções que me deixou com vontade de mais. Parabéns, sua cidade é linda!

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quarta-feira, novembro 08, 2006

Dinda


Descendentes são os indivíduos resultantes da reprodução de um par de progenitores, conhecidos como filhos ou crias. Desde o início dos tempos, plantas, homens, animais e bactérias utilizam-se da reprodução (sendo ela sexuada ou assexuada) para a perpetuação da espécie.

Meu instinto materno quase inexiste neste exato momento. Meus projetos, atividades e planos não teriam espaço para dividir atenções com fraldas, berçários e mamadeiras. Pode ser que isso um dia mude, como já foi diferente, pode ser que um dia eu olhe para trás e perceba algum vazio que eu acredite que possa ter sido causado pela falta de ter ouvido alguém me chamar de mãe, de não saber como é a experiência de contar para minha melhor amiga que troquei a primeira fralda com toda a segurança do mundo, ou pelo fato de não ter tido projeções futuras sobre alguém que eu pudesse ajudar a crescer, literalmente crescer.

Mas daí a vida me presenteia com outra nomenclatura, a de tia. Ser tia é bem legal, você pode participar das fraldas, berçários e mamadeiras, mas com outra perspectiva. É possível sentir-se igualmente boba com um sorriso e também ter as mesmas projeções, só que com menos responsabilidade e participação, claro.

Mas pode ser um ótimo exercício para uma idéia futura, seja ela lá como for. Eu recomendo =)

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Se é o que parece, é?

Sobre o que aparentemente
parece ser...

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