Aparentemente é isso mesmo
domingo, dezembro 25, 2005

Garganta Profunda na Índia

Há um período da vida de Jesus que permanece obscuro, desafiando historiadores e estudiosos. As narrativas bíblicas interrompem a história de Cristo quando ele tem 12 anos e só a retomam quando já completou 30. Onde esteve ele nesse intervalo de tempo?

O caso Watergate foi o escândalo político ocorrido na década de 1970 nos Estados Unidos da América que, ao vir a tona, acabou por culminar com a renúncia do presidente americano Richard Nixon.

Bob Woodward e Carl Bernstein, dois repórteres do Washington Post, começaram a investigar o então já chamado caso Watergate. Durante muitos meses, os dois repórteres estabeleceram as ligações entre a Casa Branca e o assalto ao edifício de Watergate. Eles foram informados por uma pessoa conhecida apenas por Garganta Profunda (Deep Throat) que revelou o que presidente sabia das operações ilegais.

Alguns dizem que Jesus viveu na Índia. E quem seria Garganta Profunda? Por que eu tenho que acreditar na maioria das coisas que me contam? Eu posso inventar minhas próprias histórias.

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quinta-feira, dezembro 22, 2005

Behaviorismo

O behaviourismo ou psicologia do comportamento ou ainda comportamentalismo, é um ramo da psicologia que estuda o comportamento, encarando-o como previsível e controlável.

A palavra inglesa behaviour significa comportamento, conduta. De acordo com o pensamento comportamentalista, a conduta dos indivíduos é observável e mensurável, similarmente aos fatos e eventos nas ciências naturais e nas exatas.

Ou seja, assim como hoje vai chover, eu ainda não aprendi algumas lições básicas de como não deixar-se decepcionar com algumas atitudes de terceiros. Nada muda enquanto você não mudar.

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sexta-feira, dezembro 16, 2005

O tempo e os juros

No livro "O Valor do Amanhã", o economista Eduardo Giannetti faz uma tentativa de explicar a natureza dos juros. Tende-se a acreditar em Marx, que afirmou que toda a economia se reduz a "economizar tempo". Sua conclusão para pagarmos menos juros: é preciso aprender a dominar o tempo.

O que são os juros a não ser o valor que temos de pagar por não querermos esperar? O tempo, portanto, está na base da economia, como disse Marx. O livro destrincha o porquê de o homem aceitar o pagamento de juros. Para o economista, a guerra contra o tempo faz o ser humano estabelecer suas prioridades e buscar sempre o prazer imediato, ignorando qualquer noção racional de planejamento ou aposta positiva na realização de seus sonhos no futuro. Portanto, está sempre diante do dilema de "usufruir agora, pagar depois" e como "antecipar custa, retardar rende", pagamos pela diminuição da espera. Os juros seriam, portanto, a compra do tempo. Entre o "menos antes ou mais depois", o homem tem optado invariavelmente pela segunda alternativa e a economia estabeleceu-se desta forma.

E quem conhece alguém que nunca ao menos parcelou uma compra em 3 vezes, que atire a primeira pedra.

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quinta-feira, dezembro 15, 2005

Funcionalismo

O funcionalismo é uma doutrina que compara a sociedade a um organismo onde as diferentes parcelas da mesma exercem um determinado papel necessário para o conjunto, onde a sociedade e a respectiva cultura formam um sistema integrado de funções.

Por que todos os carros do mundo não possuem motor 1.3 bicombustível?

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quarta-feira, dezembro 14, 2005

Assim falava Zaratustra

Zaratustra ou Zoroastro, fundador da religião persa, foi um profeta ariano que por volta de 600 a.C. pregou a existência do Bem e do Mal como entidades distintas e totalmente antagônicas (até então a crença geral era de que o mesmo deus era capaz de uma coisa, como a outra). Não se dirige aos pobres, ao humildes, aos doentes, aos perdidos e aos fracos, muito menos lhes promete o Reino dos Céus. Seu público é outro. É o dos vencedores, dos afirmadores da vida, os que querem viver o aqui e o agora, tendo a Terra como seu único reino.

Zaratustra é um celebrante da carnalidade, um pregador da vida vivida, da sensualidade, do prazer de dominar, ou do simples gozo em existir. É o grito do instinto sufocado! Por conseqüência, seus inimigos são os que reprimem e condenam a volúpia, os que dizem que as pulsões humanas são artes do demônio, os que pregam o Outro Mundo, como os sacerdotes e os moralistas, que insistem em fazer com que o homem envergonhe-se do seu próprio corpo e das suas sensações, chamando-as inumanas, imundas e pecadoras.

Lary Flint e Enzo Ferrari deveriam ser seguidores de Zaratustra.

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quinta-feira, dezembro 08, 2005

Análise Gráfica

Um retângulo é uma figura geométrica mas quando o analista técnico olha um retângulo, pode enxergar uma estrela cadente, um homem enforcado, um mulher grávida, um martelo e muito mais. Para o analista, a metáfora pode render muito na Bolsa de Valores. Num gráfico com histórico do preço de ações, uma seqüência de retas com um retângulo ao final (forma que os analistas chamam de estrela cadente) sinaliza tendência de alta.

Um homem enforcado (uma reta com um retângulo na ponta) mostra que o mercado abriu e negocia próximo da cotação máxima. Já a mulher grávida (uma seqüência de retas, um retângulo na vertical seguido de outro na horizontal) mostra que há equilíbrio entre compradores e vendedores e que a tendência predominante perdeu força. Cuidado com o martelo (uma reta com um retângulo na horizontal na ponta): mercado tendendo a baixa.

Eu vou ali, perguntar pra minha sobrinha, o que ela vê no retângulo que acabei de desenhar.

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quarta-feira, dezembro 07, 2005

Refeições

As refeições feitas em horários certos fazem parte dos rituais mais antigos da humanidade. Os efeitos sociabilizantes do comer em grupo ajudam a nos humanizar. Os pequenos vínculos que unem as famílias são forjados à mesa. A estabilidade de nossos lares provavelmente depende mais de mantermos horários certos para fazermos as refeições em conjunto do que da fidelidade sexual ou do respeito filial. Hoje essa estabilidade corre perigo. A comida está sendo dessocializada. O fim das refeições regulares implica dias desestruturados e apetites indisciplinados.

A solidão da pessoa que consome fast food é incivilizadora. Nas famílias regidas pelo microondas, a vida familiar se fragmenta. O fim do preparo das refeições em casa é algo que foi previsto com tristeza e, ao mesmo tempo, ardentemente desejado. O movimento contrário à cozinha caseira começou há cem anos, sem muita força, entre os socialistas que queriam libertar as mulheres da cozinha e substituir a família pela comunidade mais ampla. A culinária rendeu-se à chamada "conveniência", em que o desmembramento das famílias começa pela geladeira.

Parece que somos incapazes de ser sociáveis sem a presença de alimentos. Para as pessoas que apreciam a presença umas das outras, cada refeição é uma festa amorosa. Comemos para entrar em comunhão com nossos deuses. A mesa de jantar discretamente iluminada é nosso ponto de encontro romântico favorito. Alianças diplomáticas são forjadas em banquetes de Estado. Negócios são fechados em almoços de negócios. Os encontros familiares ainda se dão na hora das refeições. O lar é um lugar que tem cheiro de comida sendo preparada. Se quisermos que nossos relacionamentos dêem certo, teremos que voltar a comer juntos.

Felipe Fernandez Armesto é historiador e professor da Universidade de Londres. É autor de, entre outros livros, "Milênio" (ed. Record) e "Food - A History" (ed. Macmillan, Inglaterra).

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Se é o que parece, é?

Sobre o que aparentemente
parece ser...

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